quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mulher Armênia

Guerreira, mulher armênia
Pele branca, meias de seda
Guerra e batalha enfretada
Vencidas, minha armênia amada.

Armênia que no amor acredita
A lide cujas as mãos pacifica
Mulher que fugiu da guerra
Viva, Armênia, a vida a espera.

Calçando meias de seda, me devolveu
Armênia, aquilo doeu!
Porém meu amor, jamais morrerá
Mulher, eu sei de que lado é seu dever estar.

Rezo por você todas as noites
Para que o frio não te golpeie num açoite
Armênia, essa moça jamais esquecerá
Aquele conselho que dela não sairá

Mulher, tens muito para viver!
Filhos e marido não vivem sem você
Volte para eles e eu daqui vou estar
Armênia, por você a cabeça jamais abaixar.

Testemunhas de nada.
 A moça foi devolver um produto trocado, sem querer, em uma loja.
Na calçada, um homem pobre comia pasteis da feira em potes de plástico.
Seu cachorro Negão, um mestiço de labrador, olhava atento para seu dono.
 O homem oferece metade do pastel ao Negão, que recusa para que seu dono coma mais.
A moça, tomada de compaixão por aquele homem que cheirava alcool, e sentia frio, senta-se ao lado dele para prosear. Abre sua bolsinha e pega todo dinheiro que possui, e entrega àquele que é seu igual seu irmão. O homem diz: -Senhora, é para eu comprar ração para o Negão? Prometo que não vou beber com esse dinheiro. Quem é a moça para julgar um homem maltratado pelos caminhos?
 -Se for para beber, senhor, beba e mate seu frio.
Senhoras, Testemunhas de Jeová, passam por eles sem tomar conhecimento, com suas bíblias guardadas debaixo de seus braços.